dekoboko eighteen
you never wanted to stay, well, did you?
quarta-feira, 18 de maio de 2011

qualquer um que pegar os três dekobokos pra ler vai notar que a grande maioria dos posts fala sobre decepção, falta de reciprocidade ou relações unilaterais sejam elas de qualquer cunho. se há três versões são assim, porque essa seria diferente? confesso que deveria, e ter consciência disso já é um puta avanço.
não sei ligar com unilateralismo se é que essa palavra existe. quando gosto de alguém, principalmente como amigo9porque amorosamente eu já perdi a fé- sepre espero igual do mesmo sentimento ou pelo menos uma parcela dele.
na minha criação me foi ensinado que existem vários tipos de sentimento. dois deles foram apresentados como piores sentimentos que podemos sentir por alguém e que podem sentir pela gente, sendo eles a pena e a indiferença. desses dois, o que mais me machuca quando sentem por mim é a indiferença, ainda mais vinda de quem eu super boto fé de que vale a pena. as vezes dá até pra notar que a tal pessoa não é digna de tanto, ams sabe quando teu santo bate direitinho e você se sente forte perto da pessoa? poisé. na maioria das vezes, um ou dois meses depois essa força muda pra decepção.
uma coisa que me incomoda demais é como as pessoas lidam com isso. quando eu decepciono alguém, faço de tudo pra ter a confiança e o sentimento bom da pessoa em questão de volta, mas quando eu sou decepcionada nunca ninguém fez questão de correr atrás do que perdeu salvo uma única exceção. será que eu sou tão chata, insuportável e feia assim pra ninguém ligar pra isso? modestia à parte e brincadeiras também, tenho plena consciencia de que eu sei ser uma ótima amiga, até quando meu amigos tão errados. com certeza muitos concordarão com isso, então porque tanta gente joga isso tudo fora como se fosse só mais um? amigos nunca são demais. sentimento bom nunca é demais.
as vezes eu acho que a mamãe tá certa quando diz que anda desgostosa com o mundo e a humanidade, afinal, o que a gente pode esperar de alguém que se incomoda com a preocupação dos outros que só querem seu bem?
os sentimentos tão muito banalizados, difícil aquele que dá valor e que consegue consolar, agradar e subir no conceito e na confiança só com um abracinho de carinho no meio da rua...
felizmente tenho meus bons, velhos e novos amigos que me aceitam como eu sou, não me miguelam afeto, amor, atenção e aceitam tudo o que eu tenho pra oferecer.
como diz marcelo mira, tem que lutar, nãos e abater, só se entregar a quem te merecer.
quem sabe um dia eu não aprendo e me ponho sempre em primeiro lugar. tem quem acredite que eu sou capaz, chega de decepção e reclacionamentos unilaterais, quaisquer que sejam eles. de mim agora, só terão a bruxa da indiferença.
não sei porque me dei ao trabalho de pensar e escrever tudo isso, afinal é tudo drama e exagero, nada disso foi sincero, tudo ensaiado.


lofa.