dekoboko eighteen
i know you're leaving in the morning, leave me with some kind of proof it's not a dream...
domingo, 27 de novembro de 2011

mais um final de ano chegando, e pra não perder a tradição, a época vem cheia de "relacionamentos" fracassados. como disse há pouco, nem chegam a ser relacionamentos...nunca apareço por aqui, e quando venho é lamento...toda vez digo isso, mas o que seriam dos dekobokos se não fosse assim, né? todo final de ano a história se repete exatamente igual e eu simplesmente não sei porque ainda insisto em botar fé em coisas que começam depois das férias do meio do ano. não deram certo até hoje, porque dariam daqui pra frente?
cada dia que passa, um texto de alguns posts atrás acaba fazendo mais sentido.
acho que de tanta decepção, o coração acabou se acostumando e não dá mais tempo de se decepcionar mais. anyways, ainda fica aquele sentimentinho de fracasso, de 'e se eu tivesse feito diferente?', porque pra gente, somos sempre nós as culpadas dos fracassos, afinal, só acontece com a gente, com os outros é tudo maravilha...tava assistindo Adorável Psicose hoje, e essa série é só um relato do que passa na minha vida desde que eu passei a entender e registrar o que acontece com ela. e olha que faz pouco tempo. estou na mesma situação que há uns 4 ou 5 meses atrás, buscando uma resposta que eu não vou ter, e achando que um sms ou uma ligação continua sendo um pedido muito indigno pois exige muito esforço, tal qual não mereço.
sempre quando a gente começa alguma coisa querendo que dê certo, e mexemos os pauzinhos pra que aconteça, deus dá um jeitinho de mostrar que não é assim que funciona. o grande problema é que já tentei de diversas maneiras e até agora todas elas terminaram exatamente iguais. com ou sem iniciativa, mais novos, da mesma idade, mais velhos, muito mais velhos...é tão difícil assim? todos os verdadeiros amigos tem alguém com quem podem contar sempre...e não parece que foi tão sacrificante e desgastante assim achá-los...at least eu os tenho, pra me consolar e ocupar a cabeça...amigos são sempre um ótimo remédio pra limpar a cabeça das decepções...
queria poder contar uma história bonita, que deu certo, mas pelo que vi não vai ser dessa vez...e aparentemente tá longe de ser.

a vida é assim, afinal...aqueles que a gente coloca mais fé, são aqueles que mais vão cagar no pau...saber de quem é a culpa agora é praticamente impossível, mas mesmo que não fosse não faria diferença. vou continuar esperando o barulhinho do suspense tocar ou então o das estrelinhas...os dois seriam bem gratificantes, mas tenho plena consciencia de que vai ser só mais uma decepção pra colecionar...

a época não ajuda. a arte de amar e odiar o natal, ah, essa eu domino como ninguém! apesar de ter sido um ano cheio de bençãos, algumas poucas coisas chegaram a até alunar o que tivemos de bom...graças a deus, a fé que não perdemos continuou presente e dessa vez fazendo mais efeito do que eu já tinha visto antes...melhor não poderiam ser as últimas notícias que tivemos. talvez seja esse o pretexto que precisavamos pra poder ter um natal de verdade dessa vez. esperar pra ver, ir atrás das luzinhas de natal, mesmo que não seja com quem tinha planejado e idealizado...buscar algumas coisas bonitas pra ver pra limpar a alma e aí sim poder passar pela linda virada que eu amo tanto de alma leve bem lavada. não tanto quanto um bom banho de mar, mas um de lágrimas dizem que faz um bom efeito.

muita muita muita benção, que continuemos assim até esse restinho de ano que ainda falta. com o resto, não é o primeiro e tá longe de o último tapa na cara pra fazer acordar pra vida e mostrar que nem tudo é tão bom quanto a gente acha que é.

when i was a younger i saw my daddy cry and curse at the wind. he broke his own heart and i watched as he tried to reassemble it. and my momma swore that she would never let herself forget and that was the day that i promissed i'd never sing of love, if it does not exist. maybe i know somewhere deep in my soul that love never lasts and we've got to find other ways to make it alone or keep a straight face, and i've always lived like this, keeping a comfortable distance and up until now i had sworn to myself that I'm content with loneliness, because none of it was ever worth the risk. i've got a tight grip on reality, but i can't let go of what's front of me here. i know you're leaving in the morning, when you wake up, leave me with some kind of proof it's not a dream. and I'm on my way to believing...
lofa!