Acho um pouco arriscado falar disso aqui. Uns vão ficar chocados, outros decepcionados, uns vão ser indiferentes e outros vão falar "eu te avisei, não avisei?" e uns vão até se sentir aliviados. Na verdade, não sei bem o que é que tá me incomodando, mas sei que é alguma coisa, e se eu deixar passar pode ter certeza que, contando de hoje, daqui uma semana meu aparelho digestório já vai ter se dissolvido.
Não tem muita coisa pra ser dita ou explicada, até porque nem eu entendi direito o que tá havendo, mas vai ver, mais uma vez eu que não vi os sinais que tavam sendo dados e agora tudo veio à tona do nada pra mim, mas que já vem se arrastando há um tempo. Mas se pararmos pra pensar, não existe "há um tempo", porque tudo começou "há um tempo". Há pouquissimo tempo.
Post curto, só porque não podia dormir com o sapo entalado.
A única coisa que cabe à mim é manter a velha, mas nao tao boa, esperança, acreditar mais uma vez que dessa vez vai valer a pena esperar, porque ele não merece não ter essa chance por conta do que os outros fizeram. Não depois de tudo que aconteceu até aqui. Tô botando muita fé, e se eu cair do cavalo não vai ser a primeira nem última vez. O único problema é que a expectativa e a vontade de que dê certo é incomparavelmente maior.
espero que valha a pena tanto quanto valeu até agora.
Você nem vai ler isso, mas obrigada, Carla.

estou aqui mas esqueci minh'alma num hotel, meu coração na caneta meus desejos num papel...eu vinha sem retrovisor, um rosto estranho me chamou e a minha pele não me coube mais. a sorte veio e me encontrou na corda bamba do amor: "meus dias nunca mais serão iguais". estava ali, me confundi, pensei que fosse o céu. o azul do amr me chamou e eu pulei de roupa e de chapéu...a onde veio e me levou desse lugar e agora sou uma ilusão, a solidão é meu troféu. aquela foto amarelou o riso no meu camarim, felicidade bate a porta e ainda ri de mim.

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